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23 agosto 2014

1 ano atrás

Nós descobrimos que tinha um neném na minha barriga.
Já existia uma desconfiança mas, sei lá, acho que um medo bobinho não me deixou fazer o teste de gravidez antes. Eu sei, vai entender... Medo de descobrir a coisa que eu mais quis na vida?! Pensando bem, eu já pensei que estava grávida tantas vezes, não queria lidar com mais um negativo.Foi engraçado como aquele dia começou. Nós estávamos indo para o trabalho. Conversando no carro, fazíamos aqueles 'planinhos' de casal, sabe?

Me lembro do Eduardo comentar algo do tipo:
"Quando a gente pagar isso e aquilo, vamos comprar mais isso e um computador".

E a minha resposta foi profética:
"Acho que vamos ter que comprar outras coisas agora"...

A gente se olhou com aquele sorriso de "alguma coisa vai acontecer, mas já sabemos o que é". Fizemos a última vista grossa para o assunto e fomos trabalhar. Mas...(!) Que mulher consegue deixar um assunto como esse pra lá? Passei o dia martelando a possibilidade de estar grávida. À tarde, eu conversava no chat com uma amiga que estava grávida e desabafei com ela. Pronto, a Gi colocou a pilha que faltava.

Então, eu e meu marido decidimos fazer o exame de uma vez. Ele pesquisou se existia um laboratório express (e tem sim, no centro de Curitiba). Com endereço na mão, mandei um SMS para o meu chefe, explicando que precisava ir e saí correndo do escritório. Quase perdi a hora. O resultado saiu em 20 minutos. Esperei o Edu vir me buscar para abrir o envelope com ele.

Nossa vida já estava mudada.


Nós compramos flores para noticiar as novas avós do pedaço e seguimos para um final de semana de muitas comemorações. No dia seguinte, eu senti os primeiros enjôos. Grávida mode on

Quando me lembro desse episódio tão especial, fico pensando... Quanto poder existe na vida?!
A notícia de uma gravidez tem um impacto tão grande... É um tsunami. A onda não pega só os pais. Molha todo mundo. E sobre essa onda de ser uma família, é tão bom ser pego de surpresa,  é tão gostoso se molhar... 
Dia 23 de Agosto de 2013 está marcado no nosso calendário pra sempre. O dia que descobrimos que já não éramos mais um casal, e sim uma família.♥
De agora em diante, esse dia terá um sabor melhor ainda. Nesse ano, podemos desfrutar desse corpinho cheio de dobrinas, dos sorrisos, das gostosuras, de tudo que envolve e da própria Ana Carolina. 
A vida surpreende.

Ensaio da Gestação da Carol, 30 semanas

Se você quiser conhecer um pouco mais sobre nós acesse o meu Perfil e o Primeiro Post do blog. 

19 agosto 2014

Meu bebê tá chupando o dedo!

Quando a Carol completou 3 meses, suas atividades começaram a ficar um pouco mais dinâmicas - ao ritmo dela. Nós seguíamos felizes e eu estava bem confortável >>> ATÉ O DIA QUE ELA COLOCOU O DEDO NA BOCA. Não escondi meu descontentamento. Era hora de dormir quando ela fez o tal gesto proibido. Lembro do Edu falar alguma coisa do tipo "iiiii vai chupar o dedo!" E eu lamentei em bom tom "AH NÃÃÃÃO"!

define meus sentimentos 

Num ato desesperado, tirei o dedo da boca dela. Dei mamá em seguida e tratei de fazê-la dormir. Sinceramente, acho que nunca fiquei tão perturbada com alguma coisa da Carol desde que ela nasceu. Nada do que ela fez me incomodou, até ela começar a chupar os dedinhos. Lembro de ver a Carol e o pai dela dormindo e eu sem sono, chateada, preocupada feat. bolada com a situação.
Falava com meu eu interior, me questionava sobre os probleminhas que isso poderia trazer.
Bem;

• Sobre chupar o dedo, as pessoas me dizem:
a começar pela família (normal), depois os amigos e depois as colegas que a gente conhece na sala de amamentação do shopping
Tem que pegar a chupeta!
A chupeta você tira depois, mas e o dedo?
Mais fácil que pegue a chupeta!

• E eu digo "Ela não quer pegar a chupeta", mas eles perseveram:
Mas você insistiu? Tem bebês que levam meses pra pegar!

• E eu respondo "Mas eu não quero que ela use"
(x) me olham como se eu fosse doida
(x) me contam uma história difícil do tipo "Fulano chupou o dedo até os 15 anos"
E eu mesma conheci uma pessoa adulta que chupa o dedo.

Passado o primeiro susto, eu corri para os arquivos do GVA e fiz busca em outros sites, procurei opinião profissional, relatos de mães, estudo, qualquer coisa sobre o assunto. O que eu não esperava era ser confrontada por esta pergunta:

Será que chupar os dedinhos é tão ruim assim?

Bem, faça uma pesquisa rápida e você vai levar uma enxurrada de afirmações que deixam qualquer mãe de primeira viagem no mínimo preocupada.
Tá aqui o print:



É isso que nós (sociedade) estamos aprendendo a décadas, não é? Que chupar o dedo é péssimo, que esse hábito pode ir além da primeira infância (e é possível mesmo), que dentição pode ser prejudicada, a alimentação, o relacionamento com as pessoas... Tá bom, tá bom! Eu sei que isso faz sentido e é realidade pra muita gente.
Depois de dar de cara com tanto diagnóstico ruim, eu encontrei algumas orientações interessantes. No site da Sociedade Brasileira de Pediatria, o clima é bem diferente.
Antes da gente falar que chupar o dedo é superrrr negativo, dar ponto pra chupeta e tudo mais;

Porque não ouvimos primeiro que o bebê chupar o dedo é NATURAL e FAZ PARTE do seu DESENVOLVIMENTO ORAL?

Porque a gente tem que dar de cara com tantos artigos/comentários que nos deixam preocupadas(os) pra depois achar um que indica que isso não é o fim do mundo?

Cacilda!

Não é novidade que a sucção é uma necessidade do bebê. Desde o ventre os bebês chupam o dedinho. Esse comportamento é instintivo, esperado, que serve para firmar a musculatura do rostinho, preparando para mamar. E um bebê que chupa o dedo dentro da barriga, provavelmente irá fazer a mesma coisa quando estiver fora.
Do lado de cá, o dedinho ganha novas funções: 
> coçar gengivinha; 
> ajudar o bebê a se manter controlado diante de uma situação nova/difícil; 
> fome;
são alguns exemplos.

Profissionais especializados no assunto concordam que o dedo é anatômico, de textura agradável e tem a temperatura certa. É o mordedor preferido dos bebês (em geral). Como todo mundo sabe, o aprendizado dos bebês se dá pelos 5 sentidos e para eles é fundamental levar tudo à boca. É assim que eles descobrem, experimentam e compreendem as coisas ao seu redor!

Li algumas reflexões de  alguns desses profissionais(dentista, odontopediatra, fono) e encontrei uma opinião em comum: Ao receber bons estímulos principalmente em períodos importantes como o nascer dos dentinhos,  o início da mastigação; a tendência é que os dedinhos sejam esquecidos. Aliás, a maioria dos bebês deixam de chupar o dedo naturalmente, quando ainda são bem novinhos.

Mas aposto que tem gente questionando assim: E quanto às crianças que viciam no dedinho e carregam o vício por anos e anos? Hein, Laís. Hein? Hein? Hein?
Bem gente, pode acontecer, eu estou bem consciente disso. 

Se o hábito avançar (a partir dos 2 anos de idade), é preciso que os pais busquem ajuda profissional. Os pais precisam observar seus filhos, o comportamento, atitudes e reflexos. Se os pais não conseguirem entender o que acontece, um profissional capacitado poderá ajudar a entender e buscar uma solução. 

   

--

Voltando ao meu episódio

Primeiro, me estressei um monte, depois começei a assimilar as coisas.
E só assimilei, porque eu fui atrás

Eu quis entender porque significa tanto para o bebê chupar os dedinhos - e descobri que significa muito. Diante de tantas informações novas e relevantes, eu me vi num processo de compreensão
Aos poucos, fui deixando esse pavor de lado e buscando formas de influenciar minha filha positivamente. Não, eu não quero vê-la chupar o dedo quando estiver mais crescida. Mas agora eu busco entender o que ela quer dizer quando coloca o dedinho na boca e correspondê-la da melhor maneira possível. Hoje, eu percebo que a Carol não chega a sugar o dedinho, ela mastiga. Mas e aí, como lidar?
É válido que a gente dê alternativas nessa hora. Assim que ela leva o dedo à boca, eu ofereço o peito imediatamente, pois quase sempre é o que ela quer. 
Se ela não quiser mamar, eu ofereço um brinquedinho, levo a atenção dela para outra coisa. Mas às vezes, ela quer dar a mastigadinha prazeirosa, simples assim. Demorou pra eu entender esse 'simples assim', mas agora, acho que entendo.
Porém, não gosto que isso aconteça por muito tempo, então, com carinho e sutileza, eu redireciono sua atenção. 
Meu foco é mantê-la saciada. Do contrário, ela pode sim se apegar não só ao dedo, mas a qualquer coisa (chupeta, paninho, brinquedinho...) E é por isso que eu não vejo vantagem em achar que chupeta é melhor que o dedo, ou o paninho, ou a cobertinha ou qualquer outro objeto. Não acredito nessa substituição. Apesar dos pais terem o poder de tirar a chupeta (ou outra coisa), a maioria das crianças sofrem com isso e elas se quiserem, podem sim se apegar a outra coisa, ou até começar a chupar o dedo. 

Hoje, não vejo mais o dedo como um grande vilão, sabe? Eu entendo e agora consigo aceitar que esse comportamento enquanto ela for bebê. As pessoas costumam contar sobre alguém que chupou o dedo por muito tempo. Mas sinceramente, ao longo desses 25 anos, consigo me lembrar apenas de 2 pessoas que tardaram nesse hábito. Isso me serve não para defender o costume mas para me tranquilizar.
 Não sei como isso vai terminar, a Carol só tem 5 meses. Mas até agora estamos indo muito bem. Ela não passa muito tempo com o dedo na boca e a amamentação - ao contrário do que eu imaginava -  está melhor ainda, pois estimula a livre demanda, a saciedade dela e ajuda a garantir o ganho de peso saudável.  Mas a verdade é que muitas pessoas próximas a mim não aceitam, não entendem bem a minha 'tranquilidade' sobre isso. E eu sei que pra elas isso é difícil, pois também foi pra mim um dia. Eu entendo que na verdade, as pessoas (principalmente as próximas) querem ajudar. Mas defendo que ajudaria mais, se as informações reais fossem mais divulgadas, pra todos nós.

Hey mãe

Meu objetivo não é apontar o que é melhor ou pior. Não posso me intrometer na decisão de outros pais com relação aos seus filhos. Não incentivo o uso de chupeta, nem chupar os dedinhos. 
São decisões bem pessoais e a gente precisa se respeitar. Mas eu quis contar como nos resolvemos com isso, pois, quem sabe alguém aí também queira ir pelo mesmo caminho.
A minha experiência com a Carol, por enquanto tem sido tranquila e bem conduzida. Só que eu não posso falar que o que a gente pratica é lei, porque os filhos não são maquininhas com manual de instruções, cada filho que nasce no mundo, é uma surpresa única para essa terra. Mas eu respeito as opiniões contrárias, da mesma forma que eu desejo ser respeitada.

Quero chamar a atenção para a forma que a nossa cultura conduz o assunto. Sinceramente, não gostei e não gosto  da maneira como as pessoas reprovam e despejam os malefícios que chupar o dedo causa. Primeiro, pela falta de informação e pela generalização de experiências pessoais ou de terceiros. E segundo é que mesmo sem querer, esses comentários acabam disseminando um medo desnecessário. Como eu já disse entendo o incômodo, porque somos ensinados a condenar esse hábito, mas a repulsa é tão grande, que as várias pessoas não conseguem se conter. Afirmo, porque já lidei com isso e sei que ainda vai acontecer mais vezes.
As consequências vão surgir se o hábito persistir, avançaros anos da primeira infância. Aí, sim o problema se torna realmente um problema. Enquanto a criança for apenas um bebê, não. Isso é informação comprovada, não é achismo.

Esses dias, eu passeava pelo grupo fechado do GVA no Facebook e li o relato de uma mãe desesperada, porque seu filho não largava o dedo de jeito nenhum, nem pra mamar e isso estava prejudicando os dois. O que me chamou a atenção, foi que ao invés dessa mãe receber uma tonelada de comentários negativos, ela foi abraçada. Explicaram pra ela que existem períodos que o bebê pode querer chupar mais, deram força, apoio, dicas; E tranquilizaram ela, explicando que isso é fase e que vai passar. Aquela mãe se sentiu acolhida e renovada para seguir lidando com a situação.
Essa atitude me ganha. :)


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Se você leu esse texto até o fim, eu recomendo esta leitura, mil vezes melhor e mais completa:


* Agora eu tô numa moda de fazer video da Carol com apps de celular. Clique aqui e veja a mocinha fazendo o que gosta. ;)


11 agosto 2014

O 4º mês da Carol

Mais um dia 13 se aproxima.
Estamos nos despedindo do 4º mês da Ana Carolina. mimimi




Acho que a vida está mais divertida pra Carol.
Porque agora ela acha engraçado soltar pum

Ela vem se mostrando cada vez mais esperta... E foi nesse mês que ela começou a  esboçar as primeiras risadinhas e conversinhas de verdade, ainda não gargalhou pra valer, mas a gente consegue perceber a vontade que ela tem de se expressar. Agora quer ficar sentada ou em pé, e claro, quer olhar tudo; Se a gente coloca ela deitada, faz esforço pra levantar, mas ainda não senta sozinha, é claro. Aos poucos os dedinhos estão assumindo a função, ela pega algum objeto mas solta em seguida. Continua babando, mas por enquanto nenhum sinal de dente. Começei a sair com ela pra andar um pouquinho pelo condomínio, mas como estamos nos inverno, ainda não consigo fazer isso todos os dias.

Cuidados
Dessa vez nós conhecemos uma reação diferente quando ela tomou vacina. No dia seguinte à aplicação foi mais complicado. Estranhei já de madrugada, ela mamou pouco, de um jeito estranho e acordou com um humor mais ou menos.
Foi o pai dela sair e a moça desandou a chorar HORRORES. Vomitou HORRORES. Coriza HORRORES. Nada acalmava e eu ali, tentando parecer tranquila pra ela... Até que não aguentei e senti de novo o mesmo desespero dos primeiros dias de vida. Liguei para o meu marido nervosa, não consegui responder todas as perguntas dele e chorei. Ele saiu do trabalho correndo (mal tinha acabado de chegar) e veio ver a gente. Eu realmente precisava dele aqui. E ele tem um jeito todo especial de acalmá-la. Pegou a pequena com jeitinho e foi conversando, dando carinho.... Até me emociono só de lembrar. Carol devidamente acalmada, nós seguimos pra casa da minha mãe e fiquei com ela o dia todo. Porque eu também precisei de colo
Carolzinha passou o dia mais tranquila, porém toda sentimental, exigente de colo, chorosa e dorminhoca. Quando fomos pra casa, percebemos que ela estava sonolenta e quentinha demais..

A primeira febre
Ana foi às lágrimas de novo. Vomitava e não aceitava remédio nenhum. Aí eu parti para a solução caseira: Chuveiro. No banho  ela se acalmou consegui medicá-la. Depois do banho ela estava bem melhor. No dia seguinte, ela acordou bem mas passou mais tempo dormindo.

Confesso que me arrependi de medicar a Carol, até porque não foi uma febre severa e acredito que só banho + peito + colo foi suficiente. Pior é que já li N vezes: Remédio, é a última opção. Particularmente, eu não gosto da ideia de medicar os bebês com frequência mas, essa experiência diferente com a reação da vacina, nos deixou bons aprendizados.  
Junto com a vacina, ela passou pela Salto de Desenvolvimento dos 4 meses e meio. Tadinha.
É aquela coisa já esperada. Acordou mais vezes à noite, mais mamá, mais colo, mais chorinhos... Não é um período fácil para os bebês, temos que ser pacientes.
No fim desse mês, tive uma ótima surpresa: a Candidíase sumiu! Bumbum limpinho outra vez! Espero que não volte mais.

Episódio da vacina à parte...

O PRIMEIRO DIA DOS PAIS
Foi um domingo lindo. Nós fomos à Igreja no Cinema pela manhã, para agradecer a Deus por tudo.
Depois, passamos o dia todo em família, com muita comida boa, café com pão, bolo, gente amada. O Edu tem desempenhado seu papel maravilhosamente bem. Dedicado, carinhoso, divertido... Ele dá o melhor de si pela Ana Carolina, pela nossa família todos os dias.




Foi um mês muito gostoso. A gente passeou muito em família e a Carol responde bem aos estímulos que damos a ela. Antes, a gente saía um pouco preocupados, sem saber como seria a reação dela nos lugares, mas agora estamos aproveitando mais. Sempre que saímos, comemos em algum lugar. E ela sempre acorda na hora de comer, hahaha! Mas acho que já estamos acostumados com isso. São pequenos detalhes. Importa é vê-la feliz. E ela está. Cada vez mais brincalhona.... Será que vai andar rápido? Enquanto esse dia não chega, a gente segue curtindo nossa pequena.

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Divulguei um pequeno video no Facebook que mostra um pouquinho da Carol e suas principais descobertas desse mês, a voz. Clique Aqui e acesse!

04 agosto 2014

Amamentação: Os hormônios que fazem acontecer

[continuação do post 'Livre Demanda, Produção e Controle da Composição do leite Materno']
Hoje, encerro a minha primeira conversa sobre Amamentação, com algumas curiosidades! Não que você seja obrigada (o) a saber.... Mas se souber, melhor pra você! São informações como estas que nos ajudam a compreender melhor o corpo feminino.


Quando a mulher fica grávida, além de gerar o filho, o corpo se prepara para amamentar. Esse preparo é chamado de Lactogênese, divido em períodos específicos. Na Lactogênese fase I (durante a gestação), vários hormônios agem durante a gestação preparando as mamas para a amamentação. Por exemplo, ocorre a liberação de Estrogênio (que faz a ramificação dos ductos lactíferos), Progestogênio (formação de lóbulos), Lactogênio placentário (crescimento mamário), a Prolactina e outros.

Mas deixa eu te falar que

* A produção de leite acontece graças a Prolactina!
Apesar desse hormônio  aparecer em várias fases desde a gestação, quero destacar que  o estímulo dele é fundamental para o leite materno ser produzido. Uma grande quantidade de prolactina é liberada após o nascimento do bebê dando início à Lactogênese fase II e a secreção do leite.


*Como é possível o leite sair? Sim.... Pela sucção do bebê. Mas o que muita gente não sabe é  que a sucção faz mais! A sucção libera um hormônio que faz os alvéolos se contraírem e o leite ser ejetado. O mesmo também é liberado em resposta a estímulos condicionados: visão, cheiro, choro, emoção... Que hormônio é esse?

 OCITOCINA! ♥
Sim, o hormônio do amor!



Após da descida do leite (geralmente até 1 semana após o parto), a Lactogênese entra na fase III e se estende por todo o período da amamentação. Depende da sucção do bebê e do esvaziamento das mamas. Se as mamas não forem esvaziadas, a produção é freada através de uma inibição mecânica ou química. Existem substâncias chamadas "peptídeos supressores da lactação", que farão essa inibição acontecer e a produção de leite cair. Esse é mais um motivo para explicar a importância da amamentação, se o bebê mama regularmente (e principalmente, em livre demanda), a reposição total do leite está garantida.
A prolactina atua de maneira ritmada, com pulsos de produção durante à noite e apoiada pela sucção (estímulo de ocitocina). Se a mãe não amamentar em 2-3 semanas, os niveis básicos de prolactina cairão para os índices anteriores à gravidez.

E isso minhas amigas, quer dizer que, se queremos sucesso nessa fase, não importa a situação; 
NÃO PODEMOS PARAR DE AMAMENTAR!!!


Bem, acho que essa é a maneira científica de explicar que amamentar é uma coisa tão maravilhosa e necessária. Enquanto as mães oferecem o peito aos seus bebês, seus corpos são bombardeados por ocitocina, que produzem uma das melhores sensações do mundo. É por isso que nos sentimos as melhores que podemos ser, quando vemos nossos bebês tão satisfeitos em mamar. Aquele agonia que a gente sente ao ouvir nossos filhos chorarem, uma vontade louca de pegar eles no colo levar pra longe de tudo e acalmá-los com o nosso colo e nosso leite... É a ocitocina que corre e grita até que a gente tome uma atitude. É o corpo que atende ao chamado do bebê que foi para fora. E esse corpo agora trabalha numa força tarefa mais que especial, para garantir a nossa capacidade de alimentar, proteger e viabilizar momentos tão preciosos...

Amamentar é amar.

via

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Fontes: