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21 setembro 2014

Amamentação Exclusiva: um marco especial


Como mãe, estou sentindo uma alegria enorme por ver minha Ana crescer tão bem, tão saudável; Seis meses que ela está vivendo nesse mundo, 06 meses que somos oficialmente uma família. Mas não é só isso. Esse marco vem endossado por algo que desejei muito e tem acontecido de maneira tão bem sucedida e prazeirosa:

Completamos 06 meses de amamentação exclusiva! 


Uau! Conseguimos! 
Minha alegria tem muitos motivos. Afinal, o começo não é fácil, principalmente para as mães de 1ª viagem. Dói sim, o bico fica sensível, período puérpero, o leite ainda não "desceu" e a gente fica na dúvida se vai descer ou não. Daí o leite desce que nem uma avalanche e a gente já pensa que o peito empedrou... Os bicos seguem doídos e tem muitas mães que choram porque chegam a sangrar. Não foi o meu caso, mas chegou perto. Dói tanto nesses primeiros dias que a gente acha que não vai dar. As dúvidas não dão descanso à mente, começamos a questionar se o bebê está mamando o suficiente. Alguém dá uma ideia 'brilhante': Dá NAN! E ele dorme rapidinho... "Ai, será que meu leite é fraco então?"
 É um momento crucial: Ou a gente acredita que podemos amamentar e assumimos 'a bronca', ou cedemos.

E por quê eu digo tudo isso? Porque isso também faz parte da realidade. O começo, pra muitas de nós é desse jeito mesmo, complicado, sensível e doído. Mas sabe o que mais deve importar?
Essas coisas passam. De repente, a gente se pega amamentando livremente, curtindo o momento, e para nossa surpresa, o bebezinho amado interrompe a sucção para abrir o sorriso mais puro desse mundo, como se estivesse agradecendo.
 E a Carol quase me mata de amor quando faz isso.

 Numa sociedade em que, culturalmente, somos incentivadas a desistir de amamentar facilmente, sim, me vejo vitoriosa. E a Carol também venceu. Sou grata a Deus por poder dar o melhor alimento que ela poderia ter, em abundância, com muito amor. 
[Sei que existem casos específicos em que realmente a amamentação é difícil. Mas também sei que existem mais mulheres aptas a amamentar. É preciso fazer uma investigação, um importar-se sincero não só da mãe mas também do médico, para compreender o que se passa. Quase todos os problemas que atrapalham a amamentação podem ser resolvidos, sem causar desmame, sem introduzir leite artificial.]

Amamentar é a melhor parte do meu dia. Sim amiga, eu confesso pra você que às vezes estou cansada. Mas passa, no primeiro minuto. Nada paga esse momento só meu e dela. É um exercício que melhora todos os dias. Amamentar é divino.

Você sabe qual é a média de aleitamento materno no Brasil?
54 DIAS! Pasmem! Não chega a completar dois meses.
Esse dado é recente, foi divulgado na Semana de Aleitamento Materno há 1 mês, aproximadamente. Ainda temos muitas mães que por N motivos não conseguem amamentar seus filhos. Isso é péssimo.

Como eu consegui amamentar a Carol exclusivamente? Duas palavras resumem    nossa jornada: Empoderamemto e Informação. 
Empoderar, para exercer minha autoridade de mãe, somar confiança e acreditar totalmente na amamentação;
Informação, para entender com profundidade os benefícios, a proteção, o preparo e a aproximação que ato de amamentar proporciona para mãe e filho.

Uma pergunta que eu respondo diariamente é se a Carol não sente fome já que ainda não está comendo (e porque agora ela parece comer com os olhos, a comida de todo mundo. Curiosidade à flor da pele.)
- Não, ela nunca passa fome, porque mama livremente. 
Consigo ver a pulga atrás da orelha de quem me pergunta.
Acho importante dizer, já que esta dúvida também existe e sempre vem acompanhada da pergunta acima, que a Carol chegou até aqui sem chupeta e mamadeira. E vai continuar. 
As pessoas sempre relacionam essas coisas ao sentir falta. Acho isso um erro cultural.
- Carol não sente falta de nada, apenas de peito e colo. Nenhum bebê sente falta do que não conhece.

Muitos não percebem o quanto estão equivocados em seus conceitos. As mesmas pessoas que me questionam sobre eu não dar frutinha, cadinho, aguinha e cházinho, também dizem que a Carol está gordinha e muito saudável. 
Por que será? :)




Seguimos firmes e fortes na livre demanda. E no que depender de mim, essa jornada ainda vai longe.♥


12 setembro 2014

O 5º mês da Carol

Uau. Amanhã a Ana Carolina vai completar 06 meses de vida.  Puxa vida! Ontem ela era tão pequena, até o RN ficava grande... Deixo meus mimimis pra outro post

A princesinha, trocando os cabelinhos! 8/9/14


Mas vou te contar que ela ainda usa peças de tamanho P! hehehe
Achei que o 5º mês passou bem rápido. Mas consegui notar algumas coisas.

Queda de cabelo intensa
É, a Carol está ficando carequinha. De 1 mês pra cá, o cabelo dela está caindo mais rápido. Mas tem cabelinho nascendo, a pequena vai ficar mais polaca!
O meu não fica de fora, tá caindo horrores também. :(

Blá Blá Blá
Confesso que cheguei a ficar um pouco preocupada. Enquanto os outros bebês já falavam ANGU, a Ana estava ensaiando umas risadinhas. Mas cada bebê tem seu ritmo e tratei de esquecer. Agora ela está super falante, e já podemos perceber alguns MÉ, MI, GU, BU, ÃÃÃ.
Linda de viver!

Dormindo antes da meia noite
Finalmente, estamos conseguindo fazê-la dormir mais cedo.\O/ 
Bem, a Carol não é o tipo de bebe que às 19h está na cama, e tampouco o "ritual do sono" (banho-mamá-cama) funciona com ela. Mas pra quem começou a vida indo dormir as 4h/5h, depois passou a dormir à 00h e agora pede cama entre 22h/23h, é um baita progresso. Um dia, chegaremos no horário mais adequado, tenho fé!

Mãozinhas
Agora ela consegue pegar melhor os objetos e claro, quer pegar tu-do! Já aprendeu a pegar nos cabelos, na boca (a parte do corpo mais curiosa), brincos... Mas ainda solta os brinquedos.

Pezinhos!
Essa novidade é recente. Carol descobriu que tem pés. Adora ficar olhando pra eles, quer pegar... Uma fofura.

Audição e Visão apurada
Noites atrás, nós estávamos conversando na cama antes de dormir e ela no meio, ainda acordada. E aí percebemos que quando um falava ela virava a cabeça, procurando com o olhar, que estava falando.  Aproveitamos um pouco a situação para brincar com ela. Filha amada, provando todos os dias o quanto é esperta!

Acompanhamento fotográfico
Nesse mês fizemos o pequeno ensaio dela com o tema Dia dos Pais. Foi uma surpresa, o papai dela não sabia! Se você quiser ver nossas fotos, CLIQUE AQUI!



Postei uma foto no Instagram quando ela rolou sozinha pela primeira vez. Até comentei no facebook "será que essa vai ser a novidade do mês"? Mas ela só rolou uma vez mesmo. Ainda não senta sozinha, precisa de apoio. Tomou a vacina, e foi bem tranquilo. Agora é esperar pra ver como vai ser, a partir de amanhã várias coisas vão mudar pra Carol, logo, terei bastante assunto para o blog.

Este é o video caseiro que fiz para marcar o mês. Risada mais gostosa da nossa princesinha.










09 setembro 2014

Introdução Alimentar: Motivos para esperar até os 06 meses

Estamos numa semana marcante: Carol está prestes a completar 06 meses!
E junto com essa data tão especial, daremos início às comilanças!

Realmente, é uma imagem meramente ilustrativa e está longe
da realidade, que é mais lambuzada, hehe!


Minha escolha pela introdução alimentar (IA) aos 06 meses, na verdade gera muitas caras de espanto e dúvidas. Sou constantemente questionada por isso,tem quem pense que o bebê tem fome ao ver a gente comer, que ele sabe que é comida, que da dó, que não faz mal começar antes, que Fulano, Sicrano e Beltrano já tomavam caldinho de feijão aos 03 meses e deu tudo certo!

Bem, é verdade que a Carol demonstra muita vontade quando vê a gente comer. Mas eu entendo isso como curiosidade, naturalmente, ela quer sim experimentar a comida, assim como qualquer coisa. Ela quer colocar tudo na boca, é assim que os bebês aprendem! Pra mim não significa fome, e muito menos que ela saiba que é comida. Até porque, falando de fome, ela sabe o que precisa fazer para pedir o único alimento que ela conhece, seu mamá.

Mas acho que já aprendi a lidar com a reprovação das pessoas, pois não dependo disso pra decidir como conduzir a educação da minha pequena. Até tento explicar mas, a maioria parece não entender bem... Paciência. Tenho minhas convicções bem esclarecidas, se as pessoas querem conversar sobre o assunto, acho bem legal poder dar minha opinião, mas se não é o caso, eu sigo no que acredito e tá tudo bem. Eu acredito e defendo que a IA deve ser iniciada aos 06 meses de vida, bem como a amamentação exclusiva durante esse período, e continuada.

Mas e aí, quem tanto recomenda sascoisa?
Órgãos internacionais como OMS, UNICEF e o nosso Ministério da Saúde, já está de bom tamanho pra mim.
A recomendação para a IA aos 06 meses de vida não é feita a toa e tem várias razões que, todos nós (pais/futuros pais) deveríamos refletir antes de fazer uma escolha. É um período crucial para o bebê, se não acontecer de um jeito bacana, pode ser perigoso, e os reflexos de uma IA prejudicada podem ecoar pelos próximos anos de vida, podendo justificar problemas digestivos, uma alimentação desregrada e pobre em nutrição. Existem casos muito específicos para iniciar a IA aos 04 meses, mas entendo que não deve ser adotado como regra, ou até mesmo opção, se a IA pode ser iniciada aos 06 meses.  
Minha opinião
Enfim, já que tem tanta gente motivada, cheia de explicações e exemplos (segundo elas) de sucesso pra dar chazinho, papinha, carninha pra chupar e por aí vai - antes dos 06 meses, eu quis trazer motivos para esperar
Também uso as muitas recomendações para praticar o aleitamento materno exclusivo, porque na verdade uma coisa complementa a outra.
Nos arquivos do GVA eu me abasteci de informações que geralmente não ouvimos por aí e faço questão de reproduzir. Se esse assunto te interessa, acesse as fontes que estão no fim do post, as explicações estão bem detalhadas, para o blog, eu escrevi breves comentários.

1. O intestino do bebê precisa estar desenvolvido
Por volta dos 4-6 meses, o intestino está passando por um processo de maturação. Nesse período, secreta uma proteína que reveste o mesmo e protege de substâncias alérgenas. Isso significa que, o bebê está sujeito a ter alergias alimentares nesse tempo. O Aleitamento Materno exclusivo protege o bebê de infecções e também diminui o risco de alergias. 
Aos 6/7 meses, o intestino está maduro, e portanto, capaz de filtrar substâncias alérgicas mais ofensivas.

2. Bebês jovens tem reflexo de propulsão da língua
Esse reflexo é um tipo de auto proteção para o bebê, contra engasgo. O mecanismo digestivo ainda é imaturo, quando uma substância incomum é colocada na boca do bebê, automaticamente a língua empurra pra fora. Entre 4-6 meses o reflexo diminui aos poucos, dando tempo necessário  para a maturação.

3. O mecanismo de engolir do bebê é imaturo
A língua e o mecanismo de engolir precisam funcionar juntos. O bebê ainda não sabe controlar, direcionar a comida, só sabe sugar. Esse processo será ajustado por volta dos 5-7 meses de idade.

5. Bebês novos não são capazes de mastigar
Acho que não é preciso explicar muito! Os dentinhos raramente aparecem antes dos 6 meses. E seguindo o comentário acima, os bebês mais novos só sabem sugar. Basta observar.

6. Bebês com mais de 6 meses gostam de imitar pais (ou quem cuida deles)
A curiosidade está plenamente desperta, e a vontade de fazer tudo o que eles veem os pais fazer vai contribuir para o início da alimentação.

--

Isso me basta para embasar minhas decisões. O pediatra da Carol liberou as primeiras comidinhas aos 05 meses, mas eu optei esperar. Apesar de achar que ele poderia (deveria) apoiar o aleitamento exclusivo até os 06 meses, teve uma coisa que ele disse, e eu concordo totalmente:

Papinha não é o alimento.
Alimento é o Leite Materno.

Ele quis dizer que agora, a Carol vai começar a comer, aprender a mastigar. Eu, endosso dizendo que ela vai experimentar, conhecer e gradualmente a alimentação dela será modificada. Não tenho que me preocupar se ela vai demorar pra aceitar, ou se vai comer pouco. Muito menos, fazê-la engolir uma pratada de frutas. Os sólidos não entram como a refeição assim de primeira, o Leite Materno continua a ser principal alimento dela.

Enquanto  nós esperamos o grande dia da Carol começar seus experimentos gastronômicos, eu continuo me enriquecendo de informações valiosas, que me preparam para a introdução alimentar dela. 
Tenho acompanhado o blog As Delícias do Dudu e participado do grupo no facebook Alimentação Consciente. Ainda vou falar mais sobre o que tenho aprendido e como vou aplicar mas, já indico de cara! Só coisa boa, e tem receitas bem legais. 


Foto tirada em 08/09/14

Ai... minha pequena tá crescendo!


Fontes:












01 setembro 2014

E a casa, como é que fica?

No primeiro mês de vida da Ana Carolina, eu tive ajuda intensa em casa, meu esposo tirou férias, minha sogra esteve aqui quase todos os dias, minha mãe e minha avó vieram também. Quando o  mês terminou, o Edu voltou ao trabalho, as visitas começaram a ficar mais espaçadas e eu, tive que dar início à adaptação da nova realidade aqui de casa: Mãe de uma bebezinha e Dona de Casa em período integral.

Mas vou te falar a real: Nunca mais peguei a casa pra limpar.

Minha sogra vem faxinar uma ou duas vezes por mês. É uma santa ajuda, pensa numa mulher que tem talento pra organização! Às vezes, eu passo o dia fora e quando eu chego em casa, alívio é a palavra que me define ao ver tudo limpo e organizado. Daí eu faço um propósito "vou manter a organização". E te confesso que isso não dura muito tempo... Mas estamos progredindo.
Os dois primeiros meses eu passei sentada ou deitada com a Carol. Mal conseguia comer. Era eu deixá-la e ela chorava alto. Eu ia negociando com ela, tentava fazer dormir pra poder almoçar, ou se ela não queria dormir mesmo, eu conversava com ela e tentava comer em 5 minutos (porque a moça era exigente e eu não sou adepta de educar a criança a base do 'deixe que chore'). Esperava o Eduardo chegar morrendo de fome, sério! E pra ir ao banheiro? Bem, às vezes não tinha jeito, ela chorava e eu ia mesmo assim, fazer o quê?! Enfim, não me arrependo de nada e estamos muito bem hoje.

O que eu posso dizer pra você que ainda não é mãe, ou que está gestando seu rebento pela primeira vez?

Não se assuste. Com o tempo isso melhora! Os bebês vão adquirindo habilidades e aos pouquinhos 

(sim, em negrito porque a gente precisa ter bem claro que, quanto ao desenvolvimento e aprendizado, é a gente que se adapta ao ritmo dos bebês, não eles ao nosso; Nós direcionamos e ensinamos com carinho e paciência, respeitando o tempo da criança. Isso significa que eles podem demandar um tempo maior do que imaginamos),

passam mais tempo ocupados e as mamães conseguem dar umas escapadas rápidas pra comer, ou fazer qualquer coisa. 
No 3º mês, eu voltei a fazer algumas atividades em casa, cozinhar, passar uma vassoura, por roupa pra lavar, dobrar... Não com regularidade, foi bem de leve mesmo. 
é de leve até agora, haha
Hoje, com quase 6 meses, estou conseguindo manter uma certa ordem em casa. Lavo mais louça do que antes, cozinho um pouco mais, consigo dar uma varridinha, passar um paninho no banheiro... Dou aquela tapeada, sabe? E o serviço pesado continua terceirizado.

 E aqui eu deixo os meus PARABÉNS às mães que conseguem fazer tudo e cuidar de filho pequeno, sem precisar de empregada ou ajuda familiar. Vocês são SUPER!

Bem, é claro que eu ainda não consigo manter uma regularidade, tem dias (e não são poucos) que a Carol não me deixa por nada nesse mundo. Na verdade ela ainda é assim. Normal né, minha pequena nem completou 6 meses. Mas eu tenho visto a rotina ficar mais flexível.

Bem, para deixar a casa mais alinhada, eu tive que adotar dicas, e mudar alguns hábitos. Sinceramente, não consigo seguir tudo religiosamente mas, os novos costumes estão incorporando cada vez mais à nossa rotina e o resultado tem me deixado bem satisfeita. Quero comentar do que tenho feito na minha casa, pode ser que ajude alguém! :)

1º Não durmo sem limpar a cozinha
Comprove: Toda a sua casa pode estar suja e bagunçada, mas se a cozinha estiver limpa... É meio caminho andado. Então eu adotei essa regra.
  E eu já quebrei ela e por isso comprovei que é realmente importante que eu a mantenha, faz toda a diferença!
Gente, acordar com a cozinha suja, me dá mau humor. Me estressa de verdade. Prejudica a rotina do dia, desanima, atrapalha na hora de cozinhar, atrasa a limpeza da casa (ja até de desistir de fazer comida algumas vezes por causa disso e acabei comendo porcaria), ferra com tudo.
Acordar com a cozinha limpa... É a mesma coisa que acordar com a alma lavada. Me sinto tão bem! Aí eu me animo de fazer um café da manhã decente, pegar a vassoura... Tudo rapidinho, mas pelo menos, consigo fazer um pouco mais. Melhor do que nada.


Veja cozinhas piores aqui e seja estimulada a limpar! :P 

2º Se precisar, limpo a casa à noite
E na verdade eu preciso fazer, pelo menos uma vez na semana. Como já expliquei, a Carol até hoje exige muito de mim. E eu não nego colo pra minha pequena de jeito nenhum. Então o melhor horário acaba sendo quando ela e o pai estão dormindo. Soneca do dia não resolve muito, até porque agora ela dorme pouco. A noite é melhor, porque não sou interrompida. Com cuidado, sem fazer muito barulho consigo adiantar bastante, e deixo alguma coisa pra fazer durante uma folguinha que ela me dá. Sei que isso soa cansativo, mas ultimamente prefiro dormir tarde, cansada e acordar com a casa organizada, depois descanso com ela. É o mesmo esquema da cozinha, me sinto super bem só de olhar tudo no lugar quando acordo. E fica mais fácil de manter durante o dia. Estou sempre tentando ganhar tempo. Quando acordo e vou pra cozinha tomar café, ou tenho que fazer outra coisa, primeiro eu vejo se tem roupa pra lavar. Se tiver, eu separo e coloco a primeira leva na máquina de lavar, daí eu faço outra atividade, ajustando com as sonecas da Carol, ou "negociando" com ela acordada mesmo. Assim, vou encaixando e dando baixa nas tarefas.

3º Cozinha prática
Voltamos pra cozinha! O coração da casa. 
Se você me segue no Instagram, ou já reparou nas fotos do dia que aparece na lateral do blog, viu que tenho postado fotos dos alimentos que preparo. É um esforço que tenho feito para comer melhor e emagrecer com saúde. Não é dieta, lactantes não podem fazer restrições assim, muito menos sem orientação profissional, mas também não precisam sair comendo tuuuudo por aí, não é? Mas deixo esse assunto para outro dia...
 Para que eu consiga cozinhar, preciso organizar e acelerar o tempo/processo de preparo dos alimentos. Então eu passei a lavar, secar e armazenar na geladeira saladas e legumes.Em potes de vidro é o mais recomendado, mas eu uso plástico também. Tenho um pote grande que eu uso pra fazer mix de folhas verdes, é bem legal porque assim eu como variedades e as saladas duram até 2 semanas! Geralmente eu faço os legumes na hora, mas alguns dá pra adiantar, tipo o brócolis, faço a vapor no microondas em 2 MINUTOS. Sério! Fica verdinho e crocante. Só lavar, arrumar num pote, tampar com um prato e colocar no microondas. Geralmente, tenho pimentão cortado também. Aí eu faço uma carne rápida, tempero uma porção de feijão se tiver cozido (descongelo ambos durante a noite ou tiro do freezer bem cedo), isso se não tiver sobras do jantar, um arroz se eu quiser, ou outra coisinha e pronto.

Exemplo de porção de salada pronta para consumir, via  

Mas só o processo de lavar saladas e preparar alguns legumes adianta muito o almoço/jantar! E com a carne descongelada, posso grelhar rapidinho, ou fazer refogado, não demora muito. Estou me alimentando bem melhor e com mais criatividade. Ter variedade na cozinha me deixa animada também! Eu monto a salada na hora, mas se você tiver potes/vidros em quantidade suficiente, pode montar porções de saladas para a semana inteira, como na foto acima. Tempero na hora de comer. Dá um trabalhinho, mas a gente precisa escolher e se esforçar pelo que é mais saudável né colega?! Também tenho me empenhado no reaproveitamento dos alimentos. Tem gente que não suporta comida requentada. Eu não sou assim, rigorosa, mas com um pouco de criatividade e/ou pesquisa, tenho descoberto maneiras e me inspirado para consumir as sobras com muito prazer. Experimente fazer umas misturinhas aí!


No mais, tento seguir dicas básicas como "tirou do lugar, devolva em seguida" mas, como eu vivo em função da Carol, ainda acabo largando as coisas. Agora, largo menos. rs!
É evidente que nós mamães precisamos de ajuda. Ficamos felizes e agradecidas quando nossas visitas se oferecem pra ajudar em algo. E antes que eu me esqueça, os papais, filhos maiores e outros moradores da casa devem ajudar também! Mas acredito que aos poucos podemos reassumir o posto e não deixar a peteca cair. Sem pressão, com equilíbrio. Afinal, é o nosso lar. ♥