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26 dezembro 2014

O 8º mês da Carol + Crise de Separação + A Primeira Viagem

 Ana Carolina em seus 8 meses:


- Ganhou o 3º dente! Dessa vez foi o primeiro de cima e não foi do meio, o primeiro canino nasceu e os outros de cima estão todos marcadinhos. Ela não teve febre, diarreia, GRAÇAS A DEUS. Não precisei medicá-la. Passou alguns dias irritada por conta da gengivinha inchada;
- Ainda está firmando para sentar sozinha, já fica uns minutos mas logo cai;
- O cabelo cresceu. Acho que a fase careca chegou ao fim! rsrs;
- Que eu me lembre, ela provou melancia. Ainda não fiz  caldinho de feijão preto. Por enquanto, lentilha e feijão branco, estão aprovados;
- Está faladeira. Muito dádádá, báá, mé, né, ééé, ah tá...
- Está cantando! Do jeito dela mas está. Eu canto e ela me acompanha. Preciso dizer que choro de emoção?
- Continuou arisca com pessoas estranhas e alguns conhecidos; Aqui eu acho que foi a tal Crise dos 8 meses, também conhecida como Crise de Separação/Angústia.

Pra quem ainda não sabe, os bebês passam por muitas fases e marcos de desenvolvimentos, os Saltos e Picos de Crescimento, que já comentei aqui no blog. Essas fases denotam aprendizados e mudanças de comportamento mais específicas. Pode durar alguns dias, ou semanas. Marcam conquistas de novas habilidades e períodos em que os bebês ficam emocionalmente instáveis, solicitando a mãe mais do que o 'normal'. Depois de muitos estudos, pesquisadores da área conseguiram montar uma tabela que relaciona a idade da criança x mudanças que vão acontecer. Claro que isso não uma coisa exata, porque o ser humano é cheio de complexidades, mas funciona com a maioria e pode ser usado como um referencial, principalmente para nós mães. Seu filho mudou de comportamento do dia para a noite? Passou a querer mamar mais do que  o costume? OU pra piorar nosso estado, ele NÃO quer mamar?! Antes de você achar que está fazendo algo errado, que o bebê está passando fome, ou que ele está com algum problema, pesquise e descubra se não é apenas uma fase! Depois que você os Saltos de Desenvolvimento e Picos de crescimento, muita coisa vai fazer sentido no dia a dia do seu bebê.
Leitura Recomendada: Marcos de Desenvolvimento

Pois bem, a 'crise dos 8 meses' é um período bem difícil. Não precisa começar exatamente no 8º mês, estudos apontam o começo aos 6 meses, intensificando aos 8, foi assim com a Carol. Juntou com o nascimento dos dentinhos.Uma coisa puxa a outra e... tadinha. Não foi nada fácil para ela.
Nessa fase, o bebê se dá conta que ele é um ser independente da mãe. Quando nasce, o bebê não se vê único, ele pensa que é parte da mãe, assim como era a vida dentro da barriga.
aqui já podemos entender o motivo de muitos choros não é?!

Quando alcança esse entendimento, fica então, emocionalmente instável, ansioso. Agora vai ter que aceitar que tem seu próprio corpo e isso vai levar um tempo.  A Carol não pode sentir que está sozinha. Se ela não me ver, chora imediatamente, com vontade. E aqui estou eu, um poço de paciência e carinho, tentando apaziguar o medo e a insegurança da minha pequena. 
e muito peito & colo, receita infalível!

As pessoas ao redor sentem a mudança também. Aqui, muita gente está tendo que se conformar em ter que interagir com a Carol de longe. Paciência é a palavra desse momento.


--

E pra fechar mês e começar o 9º, nós tivemos o privilégio de fazer nossa Primeira Viagem de Família!

Fizemos uma viagem curta para a praia de Bombinhas/SC. Foi muito gotoso, eu estava ansiosa por este dia, queria levá-la para ver o mar. Parte da viagem eu contei AQUI, todo o esquema da alimentação da Carol. Sim, fiz todas as papinhas e transportei em uma caixa térmica. Aí eu só pedia para esquentar no restaurante ou na pousada. Deu muito certo.
A viagem até que foi tranquila. Ela ficou impaciente em alguns momentos, mas consegui contornar e fazê-la dormir. A Carol gostou de viajar mas da praia, ela não gostou não, rsrsrs. Ficou com bastante medo da areia (ela detestou o contato com a areia!) e de molhar o pezinho na água (ela odiou, na verdade, rsrsrs). Tentamos colocar ela na jacuzzi, quem sabe com  água quentinha né.... Mas no primeiro dia, impossível. Mas ainda bem que teve o segundo dia...Aí sim ela tomou gosto pela coisa!

Iniciando os trabalhos, com protetor solar!
Eu usei do O Boticário para bebês, e gostei bastante!
Provando maiô


Pronta para passear

Pronta para almoçar

Pronta para divar na praia



A pequena e linda prainha/Praia do Trapiche de Bombinhas


Assim, ela gostou da praia, longe da areia e da água, hehe

Divando no mercado

Café da manhã

Agora sim, curtindo a jacuzzi!


E aí, que tivemos a oportunidade de descer mais uma vez no fim de semana seguinte! Aí, a Carol já com 9 meses: 








Dias deliciosos!

16 dezembro 2014

Produção de Papinhas 'salgadas' e Levando para viagem

Na passagem do oitavo para o nono mês de vida da Ana Carolina, nós fizemos nossa primeira viagem em família. Mas deixo para contar no próximo post, de 8 meses!
Foi uma viagem curta, mas aproveitei a experiência para fazer alguns registros das papinhas que fiz para essa ocasião (nada diferente do dia a dia), e quero contar como transportei as papinhas caseiras e o uso fora de casa.

PRODUÇÃO DE PAPINHAS
Apesar de ficar em casa, não consigo cozinhar durante o dia. Então, eu faço tudo à noite e congelo em pequenas porções. Alguns itens 'de base' para as comidinhas eu deixo em potes separados, para usar aos poucos,(quando não tenho muto tempo) outros eu preparo na hora, junto com o que já estava congelado.  Para a armazenagem (seja na geladeira, freezer, pra levar por aí), o ideal é usar vidro com tampa de plástico. Eu uso vidro e plástico, mas estou abandonando o plástico, à medida que adquiro mais vidros. Sempre cozinho e congelo para durar 1 semana e meia (no máximo). Ou seja, toda semana, eu vou ter uma noite de bastante trabalho, picando, cozinhando, processando, refogando e separando várias refeições. Nos outros dias eu só esquento, ou cozinho uma gema para acrescentar na hora, ou se eu quiser, faço outro refogado bem prático para juntar algum alimento fresco que cozinhei no dia. E sempre tenho temperinhos frescos na geladeira.
É trabalhoso mesmo, mas vale a pena, nos outros dias eu fico livre e confesso que peguei gosto pela coisa.

E as combinações de sabores? Essa é parte boa. Eu adoro combinar. Aí vai do critério e da criatividade de cada mãe. Levando em conta o gosto do bebê, é claro! Me dá uma satisfação imensa ver quando a Carol gosta de algo que fiz com tanto carinho pra ela.

Quem me acompanha aqui e pessoas próximas a mim, sabem que não sou adepta das papinhas industrializadas. Quando decidimos viajar, considerei a hipótese de experimentar uma papinha orgânica/artesanal (sei de duas franquias que tem aqui em Curitiba), mas o preço é bem alto. Então pensei

 - Eu faço e levo, ué! Não deve ser um bicho de 7 cabeças.

E não é mesmo!
Vamos para a parte prática. Fotografei um pouco do que preparei para a viagem e para o dia a dia.

 Sempre tenho um mix de legumes prontos, que vario toda semana
- batatas (baroa, inglesa, doce)
- inhame
- cenoura
- abobrinha
- abóbora
- couve
- espinafre
- beterraba
- xuxu
e outros.

Escolho alguns desses legumes pra fazer uma base 'engrossante', mas sempre separo os mesmos para ter picadinho para ela mastigar. Fiz um creme de xuxu com um pouco de batata salsa, que dá um sabor maravilhoso:

Usei um pequeno processador. Mas pode ser qualquer aparelho ou  manual mesmo.
O processador dá a consistência de creme, amassando teria mais cara de purê.


Creme pronto.
O mesmo eu faço com lentilha/feijão.

E também, sempre tenho carnes prontas (cozidas e processadas ou bem picadinhas)
- músculo
- frango
- fígado
mas não fotografei

Este é o preparo de uma papinha vegana de lentilha com legumes:
Primeiramente, desculpe ter que mostrar minha panela velha, mas não interessa se ela é coroa ♫ hahahahahahaha

Um fio de azeite de oliva + alho poró + alho comum e refoguei.


Joguei uma porção de lentilha congelada e o mix de legumes que eu já tinha pronto, juntei cheiro verde.e deixei ferver. Daqui pra frente,  a consistência é gosto pessoal  Depois, acrescentei um pouco de creme de lentilha que eu tinha pronto também, para engrossar. Ficou uma papa bem encorpada. 


E daí, eu esqueci que estava fotografando o passo a passo, e só lembrei de fotografar tudo pronto para congelar.

Da esquerda para a direita:
1) Frango com mix de legumes com um refogado de tomate processado + alho + louro e creme de xuxu com batata salsa;
2) Lentilhas com legumes, que fotografei o passo a passo;
3) Abóbora com músculo processado e mix de legumes, tudo refogado com temperinhos básicos  (ELA ADORA ESSA)

.
Esperei esfriar e congelei.

TÁ MAS E PRA VIAGEM?
Fiz algumas pesquisas e as melhores dicas que encontrei foi no blog Macetes de Mãe. A Shirley, autora do blog, ensina a armazenar as papinhas em saquinhos para armazenar leite materno (acha em farmácia), assim sobra mais espaço para mais papainhas, e a utilizar bolsa uma térmica pequena, para caber no congelador do frigobar do hotel. Para manter o congelamento durante a viagem, ela usou uma bolsinha de gel e uma placa de água do climatizador. Se você vai pra ficar muitos dias e/ou na casa de alguém eu acho que a ideia de armazenar em saquinhos é uma boa mesmo. Independente disso, tem que levar potes para esquentar. No fim das contas eu não segui dica de ninguém e adaptei para a minha necessidade. Como não encontramos uma bolsa pequena, meu marido chegou em casa com uma caixa térmica de 5 litros. Ok, não parece muito prático mas pra nós foi legal porque acabamos usando para levar outras coisas que queríamos. Eu também tenho placas de água de climatizador então, coloquei na caixa térmica e acomodei os potinhos. Calculei 2 refeições salgadas por dia (almoço e jantar) e ainda levei mais 2 extras. E as frutas ela comeu no café da manhã, entre as refeições ou como sobremesa.
A vigem de ida durou 4h30min e tudo chegou perfeitamente congelado. Na pousada, eu tirei os potinhos e guardei no congelador do frigobar. Pedi para esquentar no restaurante ou na cozinha da pousada, e deu tudo certo. Levei um potinho extra para preparar frutas na hora (comprei uma manga e usei as frutas do café da manha da pousada). Bem tranquilo!!!

Dando almoço antes de sair. =)


E você, como faz na sua casa? 
Tinha muitas dúvidas sobre isso? Gosto de me inspirar no blog As Delícias do Dudu para aprender receitas, recomendo para todas as mamães! 

Quero aproveitar o meu espaço para defender as opções caseiras e mais saudáveis. Não serve apenas para as mães que ficam em casa, como disse lá no início, não é porque estamos em casa, que temos todo o tempo do mundo pra pilotar fogão. Eu sei de mães que trabalham fora e fazem o mesmo que eu, cozinham à noite. É uma questão de vontade, esforço e colheradas generosas de amor, e pronto. Com amor, não tem peso. Eu amo fazer isso para ela.
 Sei que é uma opção de cada um e eu respeito mas, minha opinião é essa: o mundo está cheio de conservantes químicos demais.  Há anos, estão empurram produtos químicos goela abaixo do ser humano desde o ventre, muitas vezes, sem necessidade. E a gente cresce achando que isso é natural, e o que realmente é natural e BOM, soa inviável, retrógrado, insuficiente. Será mesmo? 
Reflita. :)

03 dezembro 2014

O 7º mês da Carol


O mês marcado pelo aparecimento do primeiro dentinho! Infelizmente ainda não consegui foto mas, ele está lá, surgindo aos pouquinhos. A Carol passou uns dias bem irritada, acho que foi por isso. Mas não cheguei a medicá-la. A gengiva inchou um pouco, fiquei observando, se piorasse faria alguma coisa, mas ela ficou bem rápido. Esse é só começo, vamos aguardar pelo que vem aí.

Levei ela ao pediatra que, como sempre, comemorou seu desenvolvimento, ganho de peso, com ele é só nota 10 - graças a Deus! Já era pra eu ter comentado, mas esqueci, que desde o 5º mês tenho observado que ela parou de vomitar constantemente. O refluxo fisiológico praticamente sumiu. Mas a cândida no bumbum... Achei que tinha vencido, mas ela vai e volta. 

A introdução alimentar dela está bem legal! Fiz um post enorme pra contar, clique AQUI!
Pois não quero delongar muito nesse post, rs.

Ela começou a firmar, pra sentar sozinha. Mas ainda precisa de apoio. Pois é, Carol completou 8 meses e ainda não senta sozinha.... É o tempo dela, e eu estou aqui aguardando e incentivando minha pequena alcançar suas 'pequenas' conquistas. Agora que ela consegue sentar com apoio, as atividades estão ficando mais interessantes, ela está segurado por mais tempo os brinquedos e estou dando comidinha pra ela assim também.



Continuamos com muito peito e colo. Esse contato pele a pele é importante demais pra mim e pra ela.
E nem preciso (mas comento mesmo assim, haha) falar que a amamentação continua livre e maravilhosa. Para o verão, comprei forminhas pra fazer picolé de leite materno. Siiiim! Tô doida pra fazer um calorzão (mas eu amo o frio), só pra testar com ela! Hehe.

E quanto ao comportamento, Carol continua estranhando as pessoas, inclusive as que ela já conhece. Não dá nem pra chegar perto. Fazer o quê, eu explico que é fase, que vai passar, blá blá blá... Porque é isso mesmo. Mas com a gente (mamãe e papai), ela tá bem engraçadinha e falante. Uma delícia mesmo. Carol ainda pega o dedo pra chupar. Não bastando o dedo da mão, agora ela pega o dedo do pé. hahaha! Mas isso não tem atrapalhado em nada, e ela não fica muito tempo assim.




Mais fotos do mês 7:








Carol pode estranhar as pessoas mas... Pra mim está cada vez mais doce!

16 novembro 2014

Introdução Alimentar da Carol: O começo

Minha família não aguentava mais esperar. Todos queriam ver a Carol se lambuzando de papá. Eu era cobrada constantemente por isso, mas eu e meu esposo fomos firmes no propósito; Amamentação exclusiva até os 6 meses. E foi assim que chegamos ao 6º mês de vida da Ana Carolina, ela pesava 6.500kg quando começou a comer. É claro que eu também tinha expectativas, por isso, vinha me preparando para iniciar a IA com meses de antecedência. Mergulhei em vários blogs e grupos de facebook, escolhi os principais que me ajudam todos os dias com muitas informações importantíssimas, sugestões e receitas bacanas.

Nossos Princípios

O primeiro passo para entender e fazer funcionar essa nova fase da melhor maneira possível, foi dado ainda na gravidez, quando eu, junto com o meu marido, decidimos que tipo de alimentação queríamos para a Carol. Escolhemos praticar uma alimentação consciente e saudável. Ficou claro que, para que ela se alimente dessa forma e com sucesso, nós também precisamos fazer o mesmo. Porque né, todo sabe - ou deveria saber - que criança aprende através do exemplo. Uma mudança na alimentação familiar precisou ser feita. Queremos plantar nela o desejo e a satisfação pela comida saudável. Muitas verduras, legumes, sucos naturais e água. Carboidratos e proteínas na medida certa. E temos um motivo forte pra querer tanto isso. Ambos temos problemas com peso, alimentação desregrada. Enfrentamos todos os dias, várias dificuldades por conta disso. Como pais, sempre queremos o melhor para os nossos filhos, então a chegada da Carol mexeu (e continua mexendo) nessa parte da nossa vida também. Não, não queremos criar uma menina fresca, enjoada, proibida de chegar perto de uma pizza. Ela vai comer cachorro quente, brigadeiro, coxinha; E sei que um dia, por mais que eu não queira, ela vai acabar experimentando refrigerante. Também sei que não vou ficar colada nela para sempre, em algum momento, terá que fazer escolhas sozinha. Meu trabalho é para que ela goste mais, prefira o saudável. Que ela deixe as baboseiras/gordices/delícias proibidas para de vez em quando, para o fim de semana. Entende? Bem, para os primeiros meses alimentares da Carol, temos pelo menos três regras bem definidas, do tipo imutáveis, e eu não abro mão de jeito nenhum:

1º- Nada de industrializados;
2º- Nada de açúcar;
3º- Nada de 'comida de gente grande'.

Ou seja, nada de papinhas com conservante químicos, petit suisse (siiiim, tô falando de DANONINHO e similares), farinhas lácteas, iogurtes, engrossantes, leite artificial, bolachas, sucos prontos, bolos (por mais simples que seja), sorvetes, acréscimo de açúcar. Nada de tirar um pedacinho da carne de porco assada pra ela chupar. Um 'tequinho' de linguicinha, sabe? Isso não significa que a Carol não coma 'alimentos adultos'. Ela come sim, mas adequado para ela. Acho importante dizer que, para quase todos esses exemplos que citei, existem alternativas caseiras e saudáveis, que estou pesquisando e aprendendo a fazer para ela. O tempo/idade é uma questão que considero bastante, pois quanto maior ela ficar, mais opções serão liberadas. No dia a dia, outras regrinhas básicas e populares fazem parte da nossa rotina. Umas a gente quebra, adapta e bola pra frente! Afinal, não existem bebês e famílias iguais, não é?! Tem quem ache um exagero, uma coisa diferente, duvidosa, bacana... É um tema que divide opiniões. Mas, pra nós funciona bem, me sinto feliz em agir dessa forma, consciente e confiante de que estou trabalhando da melhor maneira possível na iniciação dos hábitos alimentares da minha filha. 

Tendo esclarecido os nossos princípios para que vocês entendam melhor as decisões que tomamos, agora posso contar como foi o famigerado início da IA da Carol.

- START - 

Não começamos exatamente quando ela completou 6 meses. Levou umas duas semanas, eu queria pesá-la antes. Trabalhei a minha consciência para não criar muitas expectativas sobre a aceitação dela sobre aos alimentos. Tinha em mente que ela podia cuspir muito, levar dias para aceitar um alimento ou outro. Não comprei a frutaria inteira para esse momento. Ficamos bem de boa mesmo.

Primeiro, começamos com o clássico: A banana.


A primeira vez da vida dela!

Carol estranhou bastante, cuspiu, fez caras e bocas... Rejeição total! heheheh! Dei na colherzinha, deixei que pegasse, mas ela não se interessou muito em explorar a fruta. No dia seguinte, tentamos mais uma vez e ela passou comer um pouquinho mais. Mas ainda não estava curtindo. Percebi que meu lado "main" queria fazer uma neura sobre a situação e me deixar com medo. Então parei tudo e fui retomar meus estudos no final de semana. No blog Colher de Pau, da rede de blogs Vila Mamífera, a autora (e consultora de nutrição infantil) defende que a IA deve acontecer da forma mais natural possível. O bebê não é um robô, pra gente decidir o dia e a hora que ele vai começar a comer. A comida da família também é a dele, e deve ficar a disposição do bebê, JUNTO com a família, para que a curiosidade desperte e ele aproveite o momento com prazer. Fiquei mais tranquila e decidi em continuar a oferecer, respeitando muito os limites da Carol.
 Depois passamos para o mamão. E aí as coisas começaram a melhorar muito! Já posso dizer que é a fruta preferida dela. A partir do 4º dia de IA, tem sido uma beleza.
Na 2ª semana, optei por iniciar os alimentos 'salgados', ofereci legumes e ela comeu numa boa!
Pra resumir, nas primeiras 04 semanas, a Carol já estava comendo:
- banana prata (comeu bem no início mas ultimamente não tá querendo);
- mamão;
- cenoura;
- batata inglesa;
- batata doce;
- batata baroa;
- inhame;
- cenoura;
- abobrinha;
- chuchu.
- frango cozido e processado (dei pra ela no fim do primeiro mês)

Na hora do almoço, ela come os "salgados" (aqui é praticamente zero sal), às vezes fruta e durante a tarde, fruta.
A partir da 5ª semana, eu introduzi carne bovina (músculo cozido e processado), e novos alimentos:
- pêra (comeu mas não gostou muito);
- manga;
- maçã (também rolou um pouco de rejeição);
- melão;
- beterraba (ela adorou);
- espinafre;
- peixe (ela adorou também);
-arroz;
-lentilha;
- gema;

Aumentei a quantidade de refeições, oferecendo jantar e também começei a dar ÁGUA (e ela aceita bem!). Acredito que a principal mudança no 2º mês é que eu passei a combinar mais os alimentos, as frutas, e a temperar as "papas" salgadas, com um fio de azeite de oliva, cebola, alho, tomilho, cheiro verde e louro. Ela sentiu a diferença e aprovou! Agora quero usar alho poró também. Nas primeiras semanas eu não fiz exatamente uma papa, porque quero que a Carol mastigue,  os primeiros dentinhos estão aparecendo, e como a gengiva está pré-dente, é portanto, capaz de mastigar alimentos bem macios. Mas quando passei a combinar carne com legumes, precisei deixar a consistência um pouco mais pastosa, ou com um caldinho (quase uma sopinha mesmo), ainda assim, cheia de pedacinhos pra ela mastigar. As carnes eu processo, mas sempre deixo uns fiapos, tipo uma fibra. Também estou misturando algumas frutas q ela já conhece. Não ofereço carne todos os dias. Até porque o intestino dela já deu os primeiros sinais que me indicam para ir com calma. Com o intestino segurando mais, passei a ser mais estratégica, intercalando com os alimentos que soltam o intestino. Mamão e manga são meu fortes aliados, para fazer a barriguinha da Carol trabalhar.

O saldo desses dois primeiros meses de IA é muito positivo. Graças a Deus, até agora não tive problemas sérios com rejeição de alimentos, prisão de ventre mais severa, alergias alimentares ou outra coisa parecida. Tem dias que ela come mais, outros, menos e às vezes nada. Levo numa boa, pois o alimento principal dela é o leite materno, que continua no esquema da livre demanda. A amamentação não foi prejudicada pela IA.

Mas e o suco?
Deixei ela experimentar o básico suco de laranja lima uma vez, tomou bem pouquinho. E não fiz mais, prefiro que ela consuma a fruta in natura. Aprendi que ao fazer o suco (de qualquer fruta), o índice glicêmico é alterado, sujeitando o organismo trabalhar mais contra a insulina, podendo criar uma propensão para o desenvolvimento de diabetes. Então eu optei por não fazer, até porque não é uma necessidade, pelo menos até ela completar o primeiro ano.

Daqui pra frente é introduzir mais alimentos, fazer novas combinações, até que ela participe totalmente da alimentação da família, quando completar 1 ano. Na minha mira estão o abacate, fígado de frango, couve, quinoa, brócolis, feijão e melancia, como os próximos itens a entrar no cardápio.
É muito bom preparar as comidinhas dela, gosto de cozinhar, refogar com temperinhos variados, juntar tudo e... Provar. Sim! Eu provo antes e tenho que achar delicioso. Bebês também gostam de comida bem feita. Mas nem sempre consigo ter algo pronto pra sair com ela, por exemplo. Apesar de ter vários alimentos prontos/congelados, já passei por situações em que tive que improvisar a comidinha dela fora de casa. Descobri que em Curitiba, tem uma loja da Empório da Papinha, que vende papinhas orgânicas. Estou disposta a provar e se gostar, oferecer pra ela. Quando isso acontecer, conto aqui!

Chega de falar das comidinhas da Ana Carolina. Fiquem com algumas fotos da nossa jornada!

Descobriu imediatamente que gosta de mamão.

Iniciando os "salgados".
Mix básico de legumes, presente em quase todas as papinhas.

Pode não aparentar, mas o gosto é ótimo!


Comendo um 'gelado de mamão'(mamão batido com gelo).
Fazia 30/32º graus em Curitiba.

Animada pro almoço!

Prestes a experimentar beterraba. 

Beterraba aceita com sucesso!


Vésperas de completar 8 meses. Comendo que é uma beleza!




No nosso Instagram e no facebook do blog tem mais fotos! 
Blogs que eu acompanho e retiro informações valiosas, inspirações para receitas: Colher de Pau e As Delícias do Dudu.

16 outubro 2014

Eu não voltei ao trabalho

Hoje eu quero falar um pouco sobre mim.

Aos 6 meses, a vida da Carol deu uma virada e a minha virou junto. De tantas coisas que estão acontecendo comigo, tem uma que puxei para esse post. Estou saindo da empresa.
Eu não fui mandada embora. Não fiz acordo. Eu pedi a conta.

E quando eu conto que pedi pra sair, a cara de surpresa de várias pessoas me deixa intrigada. Sei lá por que, parece que quando a gente fala em demissão a maioria das pessoas associam imediatamente ao fazer acordo, sacar FGTS, seguro desemprego. Eu não penso nisso. Em todas as empresas que eu trabalhei, pedi a demissão, porque logicamente eu quis sair.  Muitas pessoas praticam mas eu, não concordo com esse negócio de pedir pra ser mandado embora, não soa bem pra mim.
Masssss


O motivo está na cara: Eu quero maternar, em tempo integral. Na verdade, eu preciso disso. Tenho que estar perto da Ana nesses primeiros anos, porque eu sei que ela precisa de mim e porque eu não quero perder nada. Quero vê-la crescer e participar disso com toda a intensidade que eu puder dedicar.


Não foi uma coisa que eu decidi durante a gravidez ou no momento que ela veio para o meu colo pela primeira vez, na maternidade. Isso já estava resolvido desde quando eu era solteira. Quando comecei a namorar o pai dela e conversar sobre casamento (meados de 2007/2008), contei que eu queria fazer dessa forma. E ele concordou. Assim, no dia que descobri que estava grávida, imediatamente pensei que estava no meu 'último' emprego e que uma longa licença maternidade estava para começar em minha vida.
Quando dei a notícia ao meu patrão, também avisei que após a licença e as férias, não voltaria mais. Acho que ele não acreditou. Talvez tenha pensado que eu disse isso no calor do momento, emocionada pela gravidez. A licença chegou e novamente reafirmei minha decisão. E agora a licença acabou. E depois de pedir com insistência para que eu ficasse (o que me deixou lisonjeada, pois eu tive certeza de que fiz um bom trabalho), e argumentar sobre o FGTS, que não poderia fazer acordos, blablablá, meu patrão finalmente entendeu que eu decidi sobre a MINHA licença, de verdade. Cá estou, aguardando o dia de homologar a demissão no sindicato.

Por que estou contando tudo isso?
Eu sei que muitas (e aqui acho que podemos dizer milhares) mães gostariam de fazer o mesmo. Tenho mais é que ser grata a Deus pela possibilidade de poder ficar em casa com a Carol. Participo de vários grupos de mães no Facebook. A situação é a mesma. As mães começam a sofrer com antecipação, só de pensar que daqui a alguns meses terão que deixar os filhos numa creche, ou com outra pessoa. O rendimento no trabalho cai, porque a cabeça e o coração delas estão lá com os seus rebentos, NATURALMENTE. O estresse aumenta. O bebê sente falta, grita, chora desesperado. O tempo passa, e ele se acostuma. Mas a verdade nua e crua, é que ele foi forçado a se acostumar. Sim, forçado a estar num lugar que ele não gostaria. A tomar um leite que não é da sua mãe. Ficar num colo que não tem o mesmo cheiro, o mesmo conforto. Desculpa gente, mas isso não é sensacionalismo meu, é real. E não para por aí, não é só o bebê que chora. Do outro lado, tem muita mãe que vai chorar escondido no banheiro da empresa. E se no trabalho é hora de focar na razão, só resta um lugar pra soltar a emoção. O lar.
Um bebê e uma mãe angustiados, logo o pai, os irmãos e quem mais estiver próximo também vão sentir o peso. É... já pensou como essa separação afeta a família inteira?

Mas e aí, trabalhar é uma necessidade pra muita gente. Nem todas conseguem esticar a licença. E ainda tem muita mulher que nem de licença entra. Milhares de famílias precisam que a mãe ajude a compor a renda. E há outros milhares de famílias que são compostas de mãe e filho. Vai fazer o quê?
Difícil.
Eu penso em dois pontos para tentar explicar essa realidade e que podem apontar para uma solução.

Primeiro, eu acho que falta apoio governamental.
Nosso governo acredita na amamentação exclusiva até os 6 meses. Porém, garante a licença maternidade até os 4 meses. Algumas empresas estendem até os 6 meses (apesar de ser aprovado por lei, a nova licença de 180 dias, para mim não aconteceu) e geralmente as mães conseguem emendar férias. Mesmo assim que paradoxo é esse? 
Por lei, a mãe tem o direito de sair do trabalho para amamentar. Mas vamos ser sinceros, quantas mães que trabalham você conhece? Quantas delas conseguem sair para amamentar? Eu mesma não conheci nenhuma, pessoalmente. Uma vez, li num grupo de facebook, o relato de uma mãe que conseguia amamentar porque morava perto de casa e o bebê ficava com a avó. Por fim, esse direito de sair não funciona, pelo menos, não como deveria. A mãe que retorna após 4 meses de licença pode sair duas vezes durante o horário de trabalho para amamentar durante meia hora. Tá. E desde quando meia hora é tempo suficiente para sair do trabalho, amamentar e voltar? E se o bebê quiser mamar mais? Em picos de crescimento, saltos de desenvolvimento ou em qualquer outro fase que deixa o bebê mais sensível, normalmente ele pede mais o peito. Então quer dizer que se der meia hora e o bebê ainda não estiver satisfeito, a mãe terá que deixá-lo? Certamente esse bebê ficará irritado e claro, vai chorar desesperadamente. Por fim, todo o esforço se torna inútil.
Muitas mães estão apoiadas por avós, tias, gente querida e próxima para ajudar e ficar com o bebê. Mas a prática dessa mudança é sempre uma preocupação para as mães, que se transforma em tristeza.

Nossas leis precisam estar mais ajustadas ao que está acontecendo. Não é simplesmente o crescimento, a alimentação do bebê. A construção emocional do ser humano acontece nos primeiros anos de vida. E a presença intensa e ativa da mãe faz toda a diferença para embasar uma estrutura saudável para essa criança que futuramente, será um adulto bem resolvido nas questões emocionais bem como as racionais. Tudo isso porque uma semente foi lançada e carinhosamente a plantinha foi cuidada, desde o princípio.

Minha opinião? Mães que pretendem retornar ao trabalho deveriam ter o direito de ficar 1 ano em casa, cuidando do bebê. Mas como estou no Brasil, infelizmente é uma utopia dizer uma coisa dessas... Não para as mães que optaram em se "libertar". 

Segundo, acho que a mãe que deseja ficar com o filho deveria tomar coragem e sair do sistema.
Com o apoio da família, sempre. E com uma avaliação bem feita.
Nem sempre, voltar ao trabalho significa uma coisa boa. Só que o medo do desemprego, a falta de apoio (mão na massa mesmo) dos familiares faz muitas mães desconsiderarem a possibilidade de cair fora. É preciso por no papel, estudar, fazer um planejamento, para enxergar com clareza a realidade familiar e o encaixe de uma alternativa. 
Por exemplo, uma mãe retorna ao trabalho para ganhar R$1.000,00 por mês e terá que pagar uma escolinha para o filho.
Considere os descontos (INSS, vale transporte, refeição) com uma média de R$100,00;
A escolinha do filho, que custará aproximadamente R$400,00 a mensalidade;
Quem irá buscar e levar? Se tiver que colocar numa van escolar, por baixo uns R$130,00;
Gastos com farmácia (fraldas, remédios, algodão, lenços...) R$80,00.

Poderíamos adicionar outros custos (leite artificial  - muito usado pela maioria dos bebês que frequentam berçários/creches -  vestuário, contas básicas tipo luz, água, telefone, gastos eventuais como uma consulta, um exame, um móvel ou um eletrodoméstico que precisou ser comprado...  Mas vamos parar por aqui. É hora de avaliar se vale mesmo sair  para trabalhar e viver toda uma situação estressante e sofredora por conta da separação mãe-bebê, para sobrar R$290,00? Pra muita gente não sobra. Falta. Convenhamos, com filho pequeno é muito difícil fazer o dinheiro sobrar. Não que eu esteja desprezando esse valor. Mas para ganhar isso, dá para recorrer a outras opções, então. Sinceramente, eu não acho que valha a pena. E tem muita mulher que já percebeu isso. Mas tem uma outra parte, dominada pelo medo de sair, ou até mesmo pela pressão do marido, da família.

A maternidade sacode a gente. Acho que não existe mãe que não repensa na vida, na carreira. Cria no colo, faz a gente questionar tudo, se vale a pena continuar, se existe uma alternativa, se é hora de tomar outro vôo. Aqui entra a palavra empreendedorismo. Muitas mamães descobrem que podem abrir um negócio para poder ficar perto dos filhos. Isso é possível, sim, sem grande investimentos. E acredite, mães empreendedoras trabalham com mais paixão, do que quando eram empregadas.

Acho que falta reconhecimento. A mulher que gera, faz nascer e amamenta, está criando um novo indivíduo para a sociedade. Isso não pode ser reconhecido como um trabalho? Não é trabalhoso criar um (os) filho(s)? Essa mudança de pensamento  tem que começar na educação que vem de casa, passar pela escola e se encaixar nas leis. Tem que estar na consciência e no coração do povo. Aí sim, haverá mais respeito com a função materna.

Me senti aliviada desde o 4º mês da Carol, por saber que não precisaria deixá-la. Em setembro, quando tive uma reunião importante para iniciar meu processo de demissão, me senti de missão cumprida e muito feliz pela decisão que tomei. É claro que nos preparamos pra isso, afinal meu salário também participava na manutenção da casa. E conseguimos nos ajustar, graças a Deus,
Confesso uma coisa. No dia da reunião eu me senti estranha, sabia que ia ficar desempregada. Mas cada centavo que eu 'perdi' ao deixar este emprego, se converte num tempo maravilhoso, de valor inestimável que eu tenho com minha filha. 

Eu espero que a cada rosto de espanto das pessoas que me dizem "mas você vai ficar em casa mesmo?", eu consiga plantar uma semente de reflexão. Não vejo nada de errado a mãe voltar ao trabalho. Tem muitas que querem isso, tanto como eu quero me dedicar exclusivamente à minha filha. Geralmente, quem mais me questiona sobre voltar ou ficar, são mães também. Parece que essa possibilidade não existe para elas. Será mesmo que é porque não querem ou não podem? Ou será que foram condicionadas a pensar assim? Pais, sociedade que exige muito das mulheres. Carreira no topo, finanças no topo, independência a todo vapor. Mas e os seus sentimentos, onde estão?
Para esses questionamentos, várias repostas. Reflita.

Bem, não serei toda do lar para sempre.
Vou retomar a faculdade trancada e pretendo ser mais uma mãe empreendedora nesse mundão.
E o melhor de pensar sobre tudo isso, é que verei minha Carolzinha crescer.

Sentirei muita saudades desses dias de bebê. Mas vou poder dizer com muita gratidão que eu aproveitei muito, beijei muito, esmaguei muito, vi ela andar, falar, brinquei, cuidei do dodói, ensinei as primeiras liçõezinhas, fiquei perto o tempo todo. Não há emprego melhor, mais recompensador e mais difícil que esse. Meu tempo precioso de ser mãe. ♥

Ana Carolina, 4 meses


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Assista ao trailer do documentário Com Licença, que aborda a questão Maternidade x Carreira.




Ainda não há previsão de lançamento, pois é preciso de mais patrocínios. Mas esses minutos já valem muito pra gente pensar.


13 outubro 2014

O 6º mês da Carol

De repente, a Carol completou 7 meses. Hoje. Sim, de repente porque mãe é um ser que pára tudo e o tempo para dar atenção ao filho. E o amor é uma mistura de cair na real e anestesia, que a gente só da conta que o  tempo passou quando pára pra pensar que dia é hoje.

No dia em que completou 6 meses


Estive ausente do blog nas últimas semanas, mas é por causa do empenho que esse mês trouxe para nós duas. 
Meio aninho de vida e mudanças bem marcantes começaram a trazer novos tons. Estas são as atualizações do nosso 6º mês:

Movimentos
Bem no comecinho, nas vésperas de 13/09, a Carol descobriu que pode pegar seus pezinhos. Foi bem legal notar isso. Um dia, ela percebeu que podia estender mais a mão e erguer a perninha. No dia seguinte ela ficou treinando cada vez que eu a deitava. Em +-  três dias ela aprendeu a segurar os pezinhos. Parece que faz questão de mostrar que adora fazer isso. É muito fofo! 

Ainda não senta sozinha. E quando está bem desperta, detesta ficar deitada. Quem estiver com ela no colo tem que ter um pique, ela quer ficar de pé, firmar as perninhas, ou se estiver sentada, gosta de balançar, balançar, balançar muito os pezinhos. Fofinho né! Mas na verdade ela chuta. E com força! hahaha! 
 Enfim... Será que teremos um bebê que consegue sentar aos 7 meses? Cenas dos próximos capítulos.

Sobre as brincadeiras, ainda não conseguimos variar muito. Ela pega os brinquedinhos, solta... Tenho uma expectativa sobre ela conseguir sentar sozinha, acho que vai conseguir brincar e explorar mais ao redor.

Rotina de sono
Ela tem passado mais tempo acordada durante o dia, mas isso já é esperado. Mesmo assim, procuro manter a sonecas de manhã e à tarde, pelo menos uma em cada período (mas à tarde acaba sendo duas), mas sempre tem uns chochilos extras. Tem dias que ela quer dormir mais, outros menos... 
Tenho contado nos posts mensais de acompanhamento do meu empenho em fazê-la dormir antes da meia noite. Estou conseguindo (!!!), ainda não virou um hábito consolidado, mas a Carol vai pra cama mais cedo. Agora estamos na faixa das 22:30. Levo ela pra cama por volta de 21:30/22:00hrs, depende da nossa rotina do dia,também tem o tempo dela ficar com o pai, pois ele só chega no começo da noite. É engraçado. Faço ela 'dar boa noite' e vamos pro quarto. Ela vai animada, SÓ QUE AO CONTRÁRIO, hehehe. Troco a fralda e ela está firme e forte, chutando segurando os pezinhos... Super querendo festa. Coloco ela na cama, deito e dou mamá. E ela continua chutando. Às vezes leva meia hora, mas já fiquei 1:30hr/2:00 fazendo a pitoca dormir. Não importa quanto tempo leve, é lei: Hora de dormir, ninguém sai do quarto. Dá vontade de voltar pra sala e ver tv, conversar, mas não me dou por cansada, eu é que sou a vencedora, rsrsrsrs. Aos poucos ela vai parando de chutar, solta meu dedo, descansa os bracinhos, os olhinhos fixos em mim ficam miúdos e... zzzzz. Geralmente ela desperta umas duas ou três vezes dentro de 1 hora. Eu volto, dou mamá (é o que ela quer) e a princesa volta a dormir. Daí toca direto. Amamento por volta de 04:00 da madrugada, e depois ela pede mamá entre 6:30/7:00 da manhã. Quando dá 09:00, ela desperta com força total, é hora de brincar!

Vacina
Foi o último reforço das vacinas administradas aos 2 e aos 4 meses de vida. Que dó, foi aquela coisa né, ela passou um dia todo super sensível, chorosa, febril, a perninha irritou, ficou vermelha, doeu... Fomos para o chuveiro duas vezes, pra relaxar. Acho que ela pegou um resfriado no mesmo dia. Dois dias depois passou.

Dentes
Nem sinal. Mas ela tem mordido bastante e somando com a irritação dela, pode ser que venha dentinhos em breve.

Crosta Láctea
Já ouviu falar sobre isso? E sobre casquinha de bebê, já? A crosta láctea é vulgarmente chamada de casquinha ou caspa de bebê. Apareceu na cabeça da Carol nesse mês. Foi o pai dela que viu primeiro e ele ficou super preocupado. Mas não é nada demais! É normal. A "caspa" aparece por causa de uma alteração hormonal que "afeta" o leite materno e desencadeia uma produção mais intensa nas glândulas sebáceas, que por fim, expele o sebo na cabecinha, e ufa - vira uma casquinha. O tratamento é simples. Passamos óleo mineral uma meia hora antes do banho, massageamos bem (para soltar mais fácil) e lavamos. Sai em poucos dias.

Social
Ultimamente a Carol está estranhando mais as pessoas e está bem irritada. Isso inclui as vovós, o vovô, as titias, todo mundo mesmo. Sei que isso faz parte e pelo momento que ela vive, é esperado que aconteça. Hoje, dia que ela completa 7 meses ainda está assim. Ontem (domingo), foi o dia que ela mais demonstrou recusa total, só aceitou o meu colo e o colo do papai. Vamos aguardar essa fase passar, fazer o quê. O calor não está ajudando. Nem é verão e Curitiba já passou dos 30 graus (25º já é um terror para os curitibanos, imagina 32º !). TENSO


E por fim... Não posso deixar de mencionar que nesse mês iniciamos a famigerada

INTRODUÇÃO ALIMENTAR!

Por isso, fiquei off do blog, pois realmente estou focada nesse começo. Mas no Facebook e no Instagram, tenho postado um pouquinho do que está acontecendo aqui. Nessa semana completamos o primeiro mês da IA e eu vou escrever um post bem completo sobre isso. Tem muita foto, video... Pra não perder nada desse momento tão crucial da Carol.

Acho que a IA é o 3º elemento que tem sacudido as emoções da Ana Carolina. Sexto mês dos bebês, muita coisa acontece ao mesmo tempo. Que mulher aguenta? Eu também tenho mudado muito. Dei início à algumas mudanças em mim. Acho interessante falar um pouco sobre mim, como mãe, mulher, afinal eu passo pelas transformações junto com minha filha.Vou escrever sobre isso também, em breve.

Foi um mês badalado, mas muito gostoso. Nossa princesa segue ficando cada vez mais loira (passamos a máquina pela primeira vez pra tirar uns fiapos perdidos), mais linda, mais forte, mais doce, mais sorridente, mais amor pra todo mundo.


21 setembro 2014

Amamentação Exclusiva: um marco especial


Como mãe, estou sentindo uma alegria enorme por ver minha Ana crescer tão bem, tão saudável; Seis meses que ela está vivendo nesse mundo, 06 meses que somos oficialmente uma família. Mas não é só isso. Esse marco vem endossado por algo que desejei muito e tem acontecido de maneira tão bem sucedida e prazeirosa:

Completamos 06 meses de amamentação exclusiva! 


Uau! Conseguimos! 
Minha alegria tem muitos motivos. Afinal, o começo não é fácil, principalmente para as mães de 1ª viagem. Dói sim, o bico fica sensível, período puérpero, o leite ainda não "desceu" e a gente fica na dúvida se vai descer ou não. Daí o leite desce que nem uma avalanche e a gente já pensa que o peito empedrou... Os bicos seguem doídos e tem muitas mães que choram porque chegam a sangrar. Não foi o meu caso, mas chegou perto. Dói tanto nesses primeiros dias que a gente acha que não vai dar. As dúvidas não dão descanso à mente, começamos a questionar se o bebê está mamando o suficiente. Alguém dá uma ideia 'brilhante': Dá NAN! E ele dorme rapidinho... "Ai, será que meu leite é fraco então?"
 É um momento crucial: Ou a gente acredita que podemos amamentar e assumimos 'a bronca', ou cedemos.

E por quê eu digo tudo isso? Porque isso também faz parte da realidade. O começo, pra muitas de nós é desse jeito mesmo, complicado, sensível e doído. Mas sabe o que mais deve importar?
Essas coisas passam. De repente, a gente se pega amamentando livremente, curtindo o momento, e para nossa surpresa, o bebezinho amado interrompe a sucção para abrir o sorriso mais puro desse mundo, como se estivesse agradecendo.
 E a Carol quase me mata de amor quando faz isso.

 Numa sociedade em que, culturalmente, somos incentivadas a desistir de amamentar facilmente, sim, me vejo vitoriosa. E a Carol também venceu. Sou grata a Deus por poder dar o melhor alimento que ela poderia ter, em abundância, com muito amor. 
[Sei que existem casos específicos em que realmente a amamentação é difícil. Mas também sei que existem mais mulheres aptas a amamentar. É preciso fazer uma investigação, um importar-se sincero não só da mãe mas também do médico, para compreender o que se passa. Quase todos os problemas que atrapalham a amamentação podem ser resolvidos, sem causar desmame, sem introduzir leite artificial.]

Amamentar é a melhor parte do meu dia. Sim amiga, eu confesso pra você que às vezes estou cansada. Mas passa, no primeiro minuto. Nada paga esse momento só meu e dela. É um exercício que melhora todos os dias. Amamentar é divino.

Você sabe qual é a média de aleitamento materno no Brasil?
54 DIAS! Pasmem! Não chega a completar dois meses.
Esse dado é recente, foi divulgado na Semana de Aleitamento Materno há 1 mês, aproximadamente. Ainda temos muitas mães que por N motivos não conseguem amamentar seus filhos. Isso é péssimo.

Como eu consegui amamentar a Carol exclusivamente? Duas palavras resumem    nossa jornada: Empoderamemto e Informação. 
Empoderar, para exercer minha autoridade de mãe, somar confiança e acreditar totalmente na amamentação;
Informação, para entender com profundidade os benefícios, a proteção, o preparo e a aproximação que ato de amamentar proporciona para mãe e filho.

Uma pergunta que eu respondo diariamente é se a Carol não sente fome já que ainda não está comendo (e porque agora ela parece comer com os olhos, a comida de todo mundo. Curiosidade à flor da pele.)
- Não, ela nunca passa fome, porque mama livremente. 
Consigo ver a pulga atrás da orelha de quem me pergunta.
Acho importante dizer, já que esta dúvida também existe e sempre vem acompanhada da pergunta acima, que a Carol chegou até aqui sem chupeta e mamadeira. E vai continuar. 
As pessoas sempre relacionam essas coisas ao sentir falta. Acho isso um erro cultural.
- Carol não sente falta de nada, apenas de peito e colo. Nenhum bebê sente falta do que não conhece.

Muitos não percebem o quanto estão equivocados em seus conceitos. As mesmas pessoas que me questionam sobre eu não dar frutinha, cadinho, aguinha e cházinho, também dizem que a Carol está gordinha e muito saudável. 
Por que será? :)




Seguimos firmes e fortes na livre demanda. E no que depender de mim, essa jornada ainda vai longe.♥


12 setembro 2014

O 5º mês da Carol

Uau. Amanhã a Ana Carolina vai completar 06 meses de vida.  Puxa vida! Ontem ela era tão pequena, até o RN ficava grande... Deixo meus mimimis pra outro post

A princesinha, trocando os cabelinhos! 8/9/14


Mas vou te contar que ela ainda usa peças de tamanho P! hehehe
Achei que o 5º mês passou bem rápido. Mas consegui notar algumas coisas.

Queda de cabelo intensa
É, a Carol está ficando carequinha. De 1 mês pra cá, o cabelo dela está caindo mais rápido. Mas tem cabelinho nascendo, a pequena vai ficar mais polaca!
O meu não fica de fora, tá caindo horrores também. :(

Blá Blá Blá
Confesso que cheguei a ficar um pouco preocupada. Enquanto os outros bebês já falavam ANGU, a Ana estava ensaiando umas risadinhas. Mas cada bebê tem seu ritmo e tratei de esquecer. Agora ela está super falante, e já podemos perceber alguns MÉ, MI, GU, BU, ÃÃÃ.
Linda de viver!

Dormindo antes da meia noite
Finalmente, estamos conseguindo fazê-la dormir mais cedo.\O/ 
Bem, a Carol não é o tipo de bebe que às 19h está na cama, e tampouco o "ritual do sono" (banho-mamá-cama) funciona com ela. Mas pra quem começou a vida indo dormir as 4h/5h, depois passou a dormir à 00h e agora pede cama entre 22h/23h, é um baita progresso. Um dia, chegaremos no horário mais adequado, tenho fé!

Mãozinhas
Agora ela consegue pegar melhor os objetos e claro, quer pegar tu-do! Já aprendeu a pegar nos cabelos, na boca (a parte do corpo mais curiosa), brincos... Mas ainda solta os brinquedos.

Pezinhos!
Essa novidade é recente. Carol descobriu que tem pés. Adora ficar olhando pra eles, quer pegar... Uma fofura.

Audição e Visão apurada
Noites atrás, nós estávamos conversando na cama antes de dormir e ela no meio, ainda acordada. E aí percebemos que quando um falava ela virava a cabeça, procurando com o olhar, que estava falando.  Aproveitamos um pouco a situação para brincar com ela. Filha amada, provando todos os dias o quanto é esperta!

Acompanhamento fotográfico
Nesse mês fizemos o pequeno ensaio dela com o tema Dia dos Pais. Foi uma surpresa, o papai dela não sabia! Se você quiser ver nossas fotos, CLIQUE AQUI!



Postei uma foto no Instagram quando ela rolou sozinha pela primeira vez. Até comentei no facebook "será que essa vai ser a novidade do mês"? Mas ela só rolou uma vez mesmo. Ainda não senta sozinha, precisa de apoio. Tomou a vacina, e foi bem tranquilo. Agora é esperar pra ver como vai ser, a partir de amanhã várias coisas vão mudar pra Carol, logo, terei bastante assunto para o blog.

Este é o video caseiro que fiz para marcar o mês. Risada mais gostosa da nossa princesinha.