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18 julho 2014

Primeiro Trimestre - mês 2

Ana Carolina com 2 meses.

Passado o primeiro mês, marcado por tantas coisas, no segundo já estávamos mais confiantes e tranquilos pra cuidar da nossa bebezinha. A Carol começou a mostrar aos poucos, alguns traços de sua personalidade.
Por exemplo, na hora da mamada: Ninguém pode tocá-la que ela já se mostra incomodada.Nem um beijinho, pegar no pezinho... Nada, nem o pai dela pode. Mas eu posso! hahaha. Ela é assim, esse momento é só dela comigo e ninguém pode interferir. Mesmo com a melhor das intenções.

Dia a dia/Sono
O sono ainda estava irregular. Continuamos batendo papo na madrugada até a metade do mês, aproximadamente. Esse comportamento dos bebês é normal e esperado, então eu levei numa boa. Claro que teve dias que eu estava mais cansada, louca pra deitar a cabeça no travesseiro e dormir umas 10 horas seguidas mas,ela não queria isso então tá, tudo bem! Eu tentava ensiná-la mas, seguia seu ritmo. 
Durante o dia, apareceram os primeiros sorrisinhos espontâneos da Carol. Uma delicinha mesmo, ver ela tentar copiar o meu sorriso, o do papai... Do tipo, coisas que o dinheiro não paga. Ana Carolina exigia muito de mim. Não conseguia almoçar sozinha. Tentava aproveitar as sonecas para comer ou ir ao banheiro, mas era deixá-la e começar a ouvir chorinhos.

Cama Compartilhada
A Carol dormia ao meu lado, só que no carrinho. Em uma das crises de cólicas nós deixamos ela dormir conosco. No segundo mês, partimos de vez para a cama compartilhada. E o sono dela começou a melhorar (E o nosso também! Agora eu quero fazer a caminha dela certinho, ao meu lado que é forma mais segura de fazer cama compartilhada) .
Tá, eu sei que esse tema é tabu pra muita gente. Ainda quero falar sobre isso mas, vou deixar para escrever sobre isso num futuro próximo, quero viver mais pra falar dessa experiência. 

Chuá Chuá
Colocamos uma atividade mais dinâmica na rotina dela. Carol passou a tomar banho de chuveiro. E ela adorou. No começo, sentimos um pouquinho de medo nela, mas perdeu rápido. Eu estava animada pra gente começar a fazer isso. É bom demais tomar banho com o bebê! Aumenta muito o vínculo, a confiança... Queria muito que o Edu desse banho nela também, pois ultimamente ele estava com as atividades "mais carrascas", tipo segurá-la pra colher sangue, tomar vacina... Não queria que ela entendesse que com ele é a parte ruim e comigo a boa. Ela gosta de tomar banho com ele e acredito que isso ajuda muito no relacionamento deles. Assim como eu tenho o momento só meu e dela na amamentação(que pra mim é o ápice de todas as maneiras de me relacionar com ela), a Carol tem o grande momento - e o mais íntimo e puro de todos -  com o pai. Mas eu sempre acabo participando um pouquinho enquanto espero pra trocá-la e a gente se diverte juntos. Recomendo muito essa prática para todos os pais!  

Cuidados Médicos
Apesar do ganho de peso maravilhoso e da esperteza da minha moça, ela ainda apresentava icterícia e um quadro de anemia hemolítica. O que nem o pediatra entendeu, já que ela mama super bem e em livre demanda. Não era preocupante mas seguimos para um hematologista investigar. Infelizmente, apareceu Candidíase no bumbum (explicada pela instabilidade do sistema imunológico), e começamos a tratar.

E quanto à rotina de vacinas, a reação da vacina (tetra) do 2 mês nos deu um dia marcante. Ela não teve febre, mas teve muita dor na perninha,que ficou irritada. Levei minha pequena pro chuveiro e a envolvi nos, deixando a água cair encima, ela gritava tanto, me olhava... Não foi fácil suportar isso com ela, mas me mantive firme e respondia o seu olhar buscando acalmá-la. Saímos do banho meia hora depois quando a vermelhidão sumiu. Mamou e dormiu, cansada. Depois acordou super bem.

A mãe
Nessa altura do campeonato, eu já estava ligada em muita coisa, descobri que a amamentação vai além do ato de alimentar, dar carinho e segurança. Já estava manjando sobre Saltos de Desenvolvimento e Picos de Crescimento, compreendendo melhor o ciclo de sono, observando com mais atento a Carol e ligando todas as informações. Aproveitar todos os momentos, é o que eu tenho em mente. Sei que de repente, vou olhar pra minha menina e aí, ela não será mais um bebê. Mas deixa pra lá essa conversa de bebê que cresce rápido, se não eu choro.
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